"Melhor do que saber falar é saber o que esta falando." (Claudiney Ribeiro)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


                    Internet, Mídia e Jornalismo


J.B.Pinho em seu livro Jornalismo na Internet, vem abordar no seu segundo capítulo as características da Internet em relação aos meios de comunicação tradicionais. O autor também faz uma análise sobre a publicidade, as relações públicas e o jornalismo e apresenta ainda um conceito operacional de Jornalismo.

A Internet é uma ferramenta bastante distinta dos meios de comunicação tradicionais televisão, rádio, cinema e impressos. Não-lineariedade, Fisiologia, instantaneidade, dirigibilidade, qualificação, custo de produção e de veiculação, interatividade, pessoalidade, acessibilidade e receptor ativo são as características que diferenciam a Internet desses veículos de massa.

O autor vem destacar neste capitulo a importância do discernimento sobre o que é jornalismo, relações públicas e publicidade pois estas são geralmente confundidas por utilizarem meios de comunicação tradicionais.

A propaganda e as relações públicas processam mensagens que pretendem persuadir e levar o cidadão á ação adentrando muitas das vezes no espaço imaginário e apelando para o inconsciente, diferentemente do jornalismo que atém-se ao real, exercendo o seu papel de orientação racional.

Em seguida o autor fala sobre o jornalismo digital diferencia-se dos outros meios de comunicação tradicionais pela forma de tratamento dos dados e pelas relações que são articuladas com usuários.

O Trabalho de uma Agência de Notícias


As agências noticiosas são as empresas de informação intermediárias entre os acontecimentos e os meios de comunicação social.

As agências de notícias têm muitos correspondentes e em vários locais, custo que nem todos os meios de comunicação podem suportar, podendo assim fazer uma melhor e mais célere recolha das informações, transmitindo-as depois aos meios de comunicação social, seus assinantes.

Há vários tipos de agência, estas podem ser mundiais, nacionais, regionais e especializadas e estão situadas por todos os países.

Estas são, efetivamente  uma fonte especial, na medida em que, não são uma fonte vulgar que apenas dá as informações em bruto mas já sob a forma de notícia e porque são as maiores fornecedoras das notícias que os meios de comunicação social distribuem.

Com este procedimento, as agências noticiosas tornaram-se as grandes fornecedoras da informação que vai ser transmitida para todo o mundo, visto ser muito difícil a um meio de comunicação social, mesmo sendo de grandes dimensões, conseguir custear uma rede tão grande de correspondentes e o próprio material tecnológico que lhe é subjacente.

A elaboração das notícias é feita da seguinte forma: As agências obedecem aos critérios de valor-notícia, que definem a pertinência de um acontecimento ser notícia ( critérios substantivos; critérios relativos ao produto; critérios relativos ao meio de comunicação; critérios relativos ao público e critérios relativos à concorrência) e executando as três fases da notícia: recolha, seleção  e tratamento final.

As agências de informação, após a recolha de material e elaboração da notícia, são as responsáveis pela sua distribuição aos órgãos de comunicação.


Fonte:http://www.ipv.pt/forumedia/4/19.htm  Arlete Silva
Jornalismo na Internet

Internet, mídia e jornalismo

Em plena era da informática e adicionada ao fenômeno da globalização, o jornalismo não poderia em hipótese alguma ficar estagnado e alheio a essa realidade mundial. Diante disso, a rede mundial de computadores tem sido fundamental para a propagação de informações de maneira  instantânea.

O uso da internet como ferramenta de comunicação se difere dos meios tradicionais- rádio, televisão, cinema ou jornal. Essa diferença se dá devido ao fato de que o jornalismo on line não possui características encontradas nos outros meios. São elas:

Não-linearidade: o leitor não precisa ler todo o texto para localizar a informação deseja como em um texto de revista ou jornal impresso.

Fisiologia: A leitura no monitor cansa a visão, portanto, o leitor deve ler mais devagar e os textos devem ser menores.
Instantaneidade: Acabou por modificar o sentido do furo, pois na internet a noticia se expande, sendo agregados e criando células de informação.

Dirigibilidade: As noticias publicadas não precisam passar obrigatoriamente pelo editoro.

Interatividade: O leitor pode interagir no momento em que tem contato com a noticia.

Vale destacar também que acessibilidade é cada dia maior, devido as inovações tecnológicas permitem que individuo permaneça conectado constantemente e a um baixo custo. Essa nova realidade exige cada dia mais profissionais qualificados e com maior nível de escolaridade,embora seja um meio de publicação de noticias e  informações gerais.

Sobre Agências de Notícias


Segundo definição da Wikipédia (wikipedia.org),  "agência de notícias ou agência noticiosa é uma empresa jornalística especializada em difundir informações e notícias diretamente das fontes para os veículos de comunicação". As agências não fornecem diretamente ao público, mas sim para jornais, revistas, rádios, TVs, websites, a chamada mídia, que por isso mesmo media a comunicação entre a fonte e os leitores/espectadores.

A origem das agências de notícias remonta a uma série de razões técnicas e históricas determinantes, como a expansão do capitalismo, o auge dos estados-nação na Europa, o consumo crescente da imprensa e a inclusão das (então) novas tecnologias de comunicação. Não por acaso, as primeiras agências apareceram em países com interesses coloniais.

Criadas no século XIX, na França, as agencias surgiram através de empresas como a Havas  que deu origem depois à Reuters em Londres -e como a Agence France Presse (AFP). Essas companhias foram fruto da Revolução Francesa, do desenvolvimento do capitalismo e do florescimento de meios de comunicação com a prensa moderna de Gutemberg.

Fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/

Algumas considerações



Internet, mídia e jornalismo

Internet como mídia:
Existem algumas diferenças básicas entre a internet e outros meios de comunicação como o rádio, TV e impressos, entre eles a Não linearidade, fisiologia, instantaneidade, dirigibilidade, interatividade, pessoalidade e acessibilidade.
É um meio que dissemina a informação mais rápido do que qualquer outro meio, sem a necessidade da linguagem formal. Qualquer um pode postar notícias, não há necessidade de um editor.
As informações não tem um sequencia determinada como nos impressos, podemos consultar as informações a qualquer momento, através de buscas rápidas (pesquisas no Google, por exemplo), sem a necessidade de consultar uma pilha de papeis.
As informações são mais curtas, em média 50% menores que nos outros meios, para não cansar a vista dos leitores.
Na internet as notícias são postadas a todo o momento, apesar da TV entrar com reportagens ao vivo, para informações mais detalhadas, temos que esperar os telejornais que tem um horário pra ir ao ar.
As notícias nos sites vão se reproduzindo rapidamente, quando um dá uma noticia em primeira mão, outros já vão reproduzindo, e na maioria das vezes não dão os créditos.
Na internet os leitores podem interagir entre si, através de fóruns e grupos de discussões.
As mensagens são buscadas pelo internauta de acordo com o gosto pessoal, enquanto que nas outras mídias as informações chegam para o público independente de escolha.

 

Internet e jornalismo

Como diferenciar na internet o que é noticia jornalística, relações públicas e publicidade?
A publicidade e as relações públicas se utilizam de mensagens que apelam para o imaginário das pessoas, enquanto a informação jornalística informa difunde o fato real.
As noticias jornalísticas tem quer ser periódicas, universais e atuais, é um instrumento de democracia e deve servir para informar e orientar a sociedade a respeito do que acontece ao seu redor.
Independente do veículo as informações devem ser claras concisas exatas simples e coerentes.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Divagações


Novamente a realidade nos sacode os ombros. De todas as mazelas humanas, a morte nos faz lembrar a triste condição de ser, como tudo, efêmero. As grandes tragédias nos levam ao descobrimento da dor, do sofrimento, da saudade, mas acima de tudo nos mostram nossa estranha pequenez ante o portentoso universo. A maioria dos homens não acredita no inevitável, aquela força maior que faz o que independe da nossa vontade.

Quando nos bate à porta essa força maior, a maioria de nós se enclausura em questões e sofrimentos que parecem nunca acabar, mas alguns tiram daí um aprendizado: a dor une as pessoas e faz o que a força e as guerras nunca conseguiram, a aceitação do próximo como humano, como um igual.

A tragédia de Santa Maria (RS) nos leva a refletir essa complexa condição. Seríamos mesmo criaturas tão superiores como acreditamos, já que somos tão perecíveis quanto à chama de uma vela? Em contrapartida, fica outro questionamento: somos mesmo tão frágeis? A solidariedade, a união frente à dor alheia, a compaixão pelo próximo e a aceitação às diferenças, isso não nos faz a melhor e mais evoluída da criaturas? 

Não, isso faz de nós apenas humanos, seria a conclusão mais lógica.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Jornalismo na Internet



Pessoal, hoje é dia de discutir em sala o livro de J. B. Pinho, que trata do planejamento e produção da informação on-line.

O capítulo “Internet, mídia e jornalismo” faz um apanhado das principais características da internet em relação aos meios de comunicação tradicionais, e faz uma distinção bem clara entre o jornalismo e as duas atividades de comunicação de massa mais comuns, a publicidade e as relações públicas.

Com uma linguagem bem simples, o autor explica os principais aspectos da internet em relação às demais mídias. Entre elas, vou resumir aqueles que acho mais importantes:
  • Não-linearidade: na internet a informação não tem necessariamente uma seqüência lógica e predeterminada, como nas demais mídias. Os hipertextos permitem ao internauta que ele se movimente e navegue livremente em busca do que lhe interessar, sem se apegar a uma estrutura rígida de um texto;
  • Fisiologia: devido o cansaço visual causado pela leitura demorada no monitor de um computador, é recomendável que o texto da internet seja 50% menor que o escrito para o papel;
  • Instantaneidade: a internet transmite as mensagens e os arquivos quase instantaneamente para qualquer parte do mundo, sendo mais rápida e abrangente que as outras mídias;
  • Custo de produção e veiculação: as despesas com a veiculação de informação pela internet são irrisórias, se comparadas com os custos em outras mídias;
  • Interatividade: a internet propicia ao internauta participar ativamente na produção da informação e interagir, diretamente com ela, diferentemente da TV, por exemplo, onde o máximo de interatividade está em mudar de canal quando a programação não agrada.

Além destes aspectos, o autor destaca ainda a dirigibilidade, qualificação, pessoalidade, acessibilidade e receptor ativo, como características da internet.

Sobre internet e jornalismo, o autor discorre sobre jornalismo como um processo social e também como uma profissão dinâmica, elaborando um conceito operacional de jornalismo digital, uma vez que a internet oferece amplos recursos técnicos e um suporte novo para inúmeras atividades.


Boa leitura pessoal!